Quer ler sobre o quê?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nostalgia pós xoxota louca....

Tá, eu sei que todo mundo já viu o vídeo da tal Xoxota Louca. Não vou nem falar sobre a delicadeza, leveza e sensualidade das moçoilas. Nem muito menos falarei da necessidade do "Bolsa Cera de Depilar". Até porque eu acho que esse vídeo é uma fraude. Tenho certeza que tal evento aconteceu na década de 90. Alguém reparou na decoração e no figurino das pessoas?

Na hora que comecei a ver o vídeo eu lembrei dos meus tempos de grupo jovem. Não, nós não fazíamos concurso de biquíni, mas fizemos muitas festinhas juninas, queremesses e afins e em todas elas usávamos flores de papel crepom para decorar as barraquinhas.

Ninguém reparou nas flores da xoxota? Por isso que eu afirmo que tal evento é da década de 90. A pessoa que tem mais de 20 anos e nunca foi a uma festa junina decorada com dito enfeite, não viveu.

Me deu muita saudade dos arraias da pré-escola. Das quadrilhas. De morrer de rir quando a professora gritava "olha a chuva" e todo mundo gritava, colocava a mão na cabeça e começava a andar para o lado contrário. Naquela época eu nem imaginava que um dia ficaria realmente preocupada quando alguém dissesse "olha a chuva".

Hoje quando olho para a janela e vejo chuviscos molhando o vidro já penso. Vai engarrafar tudo. As tesourinhas vão alagar. O metrô vai ficar abafado e fedido. Se tiver algum evento então, já penso logo "vai estragar minha chapinha".

Ai que saudades dos tempos em que eu via chuva e corria para a rua para brincar de pular nas poças d'água.

Ai que saudades dos tempos em que organizar um evento era sinônimo de bagunça, risada, brincadeiras...
Essa tal xoxota não me deixou louca, mas muito nostálgica. Me deu saudade dos anos 90.









quarta-feira, 25 de maio de 2011

O folhetim vai virar quadrinho!


Postagem de última hora.

Duda vai virar quadrinho. ").

Não, não serei nenhuma heroina, não vestirei capa nem shortinhos. Serei apenas eu, minha família (principalmente Dona Maria) e essa vida que mais parece novela.

Acabei de receber o primeiro rascunho feito pelo soteropolitano e desenhista Rafael O. Sousa (que não queria deixar eu publicar, mas a gente faz charminho e consegue, né?). Por isso, que rufém os tambores...com vocês, o corqui de Duda... hehehehe








terça-feira, 24 de maio de 2011

Postura


Eu não tenho toc, pelo menos eu acho. E eu tinha tudo para ter transtorno obsessivo compulsivo porque meu pai sempre nos deixou neuróticas com a mania de perfeição dele. Mesmo assim, são raras as coisas que me incomodam por estarem fora do lugar. Na verdade são poucas as coisas que me incomodam mais do que alguém corcunda. Que fica curvado na frente do computador, que senta todo encolhido, que anda com os ombros para baixo. Eu realmente tenho vontade de pegar o ombro dessa pessoa e colocar no lugar.

Talvez isso seja algum tipo de trauma dos tempos em que meu pai me nos fazia andar nos meio-fios sem cair e equilibrar livros na cabeça sem derrubar. Talvez seja trauma da palavra que mais escutamos do Seu Zé Paulo nas nossas vidas: POSTURA.

Essa obsessão do meu pai para que tivéssemos uma boa postura nunca significou um investimento numa provável futura carreira de modelo. Aliás, ele jamais permitiria que nenhuma de nós entrasse nessa vida. Fizemos balé também, mas não para sermos bailarinas profissionais, somente o tempo necessário para aprender disciplina, leveza nos movimentos, delicadeza e... postura.

Hoje eu agradeço ao meu pai por isso. Hoje compreendo que postura é algo que vai além de uma coluna alinhada. Postura é quase um estado de espírito. É classe. É não baixar o nível nem na pior das discussões. Postura é para poucos.

Além das corcundas outra coisa que me irrita é barraco. Foi papai que ensinou a não resolver as coisas no grito, mas com firmeza. Quanto maior a gritaria, menor a razão. E se não existe razão, consequentemente não existe o que se argumentar. E gente que não sabe argumentar não merece o meu respeito. Não interessa a posição da pessoa. Se o poder que ela tem foi conseguido no grito, ela não faz jus a ele.

Apesar de todos os traumas que Seu Zé Paulo causou na minha vida nessa exigência que ele tinha pela perfeição, eu agradeço por ele ter me ensinado a ser uma pessoa educada. Hoje, adulta, trabalhadora, eu vejo como existe gente baixa no mundo. Que perde a linha por pouco. Que vai terminar a vida sozinha porque ninguém consegue viver com gente grossa.

Hoje eu agradeço ao meu pai por ter me ensinado a deixar certas coisas entrarem por um ouvido e saírem por outro.





sexta-feira, 20 de maio de 2011

20 de maio de 2011. Depois de tentar tudo para tirar uma música da cabeça.

Tá, eu sei que deveria estar trabalhando. Mas sabe quando você acorda com uma música na cabeça e não consegue tirá-la? Então. Hoje eu acordei assim. A música é brega, eu sei, mas diz tudo o que eu queria... E isso faz com que fique mais difícil parar de cantarolar...

Já tem mais de uma década que ela foi escrita, mas poderia muito bem ter sido escrita por mim hoje. Você vai achar ridículo quando reconhecer a canção, mas foque apenas na letra, porque é isso que eu queria te dizer...

Há uma nuvem de lágrimas sobre os meus olhos
dizendo pra mim que você foi embora
e que não demora; meu pranto rolar...
eu tenho feito de tudo pra me convencer
e provar que a vida é melhor sem você
mas meu coração não se deixa enganar...
vivo inventando paixões pra fugir da saudade
mas depois da cama, a realidade
essa sua ausência doendo demais...
dá um vazio no peito, uma coisa ruim
o meu corpo querendo seu corpo em mim
vou sobrevivendo num mundo sem paz...
Ahh.. jeito triste de ter você
longe dos olhos e dentro do meu coração
me ensina a te esquecer
ou venha logo e me tire dessa solidão...


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Abandonada no quase-altar





Ontem uma chinesa de 22 anos tentou se jogar do 7º andar de um prédio depois que o noivo desistiu de casar. A menina se vestiu de noiva e quase foi parar no andar de cima (ou no umbral, já que ela seria uma suicida), mas foi resgatada pelo oficial cominitário de Changchun.

Eu entendo Miss Li (a tal ex-noivinha). Quando eu tinha 23 anos aconteceu a mesma coisa comigo e eu só não me matei porque amo demais viver. Se eu tenho uma certeza na vida é que não sou, e nunca serei, uma suicida.

Eu estava noiva, faltava menos de um mês para o meu casamento. Henrique tinha ido embora para São Paulo e eu estava com as malas praticamente prontas para viver minha vida de marido-e-mulher nessa cidade gigantesca.

Ele veio passar o fim de semana em Brasília porque era meu aniversário. Foi tudo perfeito. A festa, a comemoração só entre nós dois, as risadas, os almoços, os jantares... Na segunda-feira, quando fui deixá-lo no aeroporto ele simplesmente olhou para minha cara e disse que não estava pronto para casar. Que não tinha falado antes para não estragar meu aniversário. Mas que ele já estava com muita dificuldade de se adaptar a nova vida em Sampa, casar ia deixar tudo mais complicado.

Eu lembro como se fosse hoje. Na hora não chorei, não ri, não gritei, não esperneei, não sai do lugar. Ele me deu um beijo na testa, entrou no portão de embarque e foi. Eu fiquei. Passei a segunda toda parada em pé, no mesmo lugar, talvez estivesse esperando ele voltar e me dizer que tudo não passava de uma pegadinha.

As pessoas do trabalho, minha mãe, minhas irmãs, meu pai me ligavam. Acho que estava todo mundo desesperado. Não sei como Dona Maria me encontrou no aeroporto. Ela disse que me procurou pela cidade inteira depois de falar com Henrique e saber o que tinha acontecido. Segundo minha mãe, uma inspiração divina mandou que ela me procurasse lá.

Eu estava catatônica. Não falava, não reagia. Caminhei até o carro, cheguei na casa dos meus pais, deitei na minha cama e desabei. Foi ai que realmente vi meu sonho desmoronar. Eu não queria sair daquele quartinho nunca mais. Não queria dizer às minhas amigas, aos meus conhecidos que tudo tinha acabado. Não sabia como dizer ao mundo que não haveria mais casamento nenhum, depois de convites entregues, chá de panela feito, presentes recebidos. Eu realmente pensei que morrer fosse melhor do que encarar tudo isso, mas decidi viver e mostrar para o Henrique que ele ia ver a bobagem que tinha feito.

Se os homens soubessem os males que causam às mulheres com esses comportamentos, nunca o fariam. Nenhuma mulher é tão fria e desacreditada no amor de graça. Ela tem que sofrer muito para ficar assim, porque é da natureza da mulher sonhar e acreditar que o outro não vai mais errar. E tirar essa pureza de uma mulher é o maior crime que um homem pode cometer.

Terminar um noivado às vésperas do casamento, sem nenhuma sinalização de que as coisas não estão legais é péssimo. Nós crescemos planejando esse dia em nossas vidas. Vemos os filmes da Disney e desejamos o vestido da nossa princesa favorita. Escolhemos as flores do buquê ainda na adolescência e quando finalmente nos dão a chance de realizar esse sonho, nós ficamos nas nuvens.

Dá um trabalho danado preparar um casamento, mas a noiva não está nem aí para isso. Cada reunião com decorador, cada degustação de buffet é um tijolinho desse castelo encantado que construímos na nossa imaginação na hora de casar. Demolir tudo isso quando falta apenas a última telha ser colocada no lugar é a maior crueldade que se pode fazer.

Eu entendo Miss Li. Eu sei a dor que ela sentiu. Queria muito dizer a ela que vai passar e logo tudo voltará ao normal, mas estaria mentindo. Nunca mais seremos as mesmas. Uma aversão a casamento nascerá dentro dela como defesa. O medo de passar por tudo isso de novo vai ser maior que a nossa capacidade de amar. E por causa disso Miss Li vai se meter em relacionamentos complicados, vai estragar muitos deles que poderiam dar certo, e inconscientemente vai procurar defeitos em todo e qualquer homem que ouse se aproximar....

Ah se os caras soubesses os males que nos fazem ao destruir os nossos sonhos, é pior, muito pior, que destruir nossos corações.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Os jornalistas que me desculpem

Meus amigos jornalistas que me desculpem, mas um encontro com vocês é chato demais.

Tudo bem, eu estou generalizando, mas uma vez foi mais que suficiente para mim. Esse fim de semana eu sai com um desses jornalistas (convém não revelar quem é) e vou dizer que se arrependimento matasse eu já estava no estágio mais avançado de decomposição.

Para começar ele me fez milhões de perguntas. Acho que ele não sabe a diferença entre um encontro e uma entrevista. Queria saber o quê, quando, onde, como e porque. Na certa ele vai fazer um lead da saída para os amigos dele. Eu demorei séculos para comer o que pedi porque sempre que ia colocar a comida na boca ele me fazia uma pergunta e eu tinha que responder.

Outra coisa, qual o problema dessa geração de jornalistas que estão antes dos 30 e insistem em parecer cults? Eu já falei que acho pseudo-cults muito chatos? Minha imagem de jornalistas eram homens inteligentes, que apreciavam uma boa cerveja gelada, um boteco, uma boa conversa e uma música da boemia no melhor estilo Lapa. Que traziam consigo um mistério proveniente do off, das fontes que não podem ser reveladas e um charme que só quem passa dias apurando e noites em claro tentando escrever uma matéria sensacional pode ter. Sonhei demais né?

Talvez os jornalistas de antigamente até fossem assim, mas os de hoje. Primeiro eles têm uma necessidade de parecer mais inteligentes, mais bem informados, mais exclusivos que qualquer um. Posam de intelectuais e afirmam desconhecer autores modernos, a não ser que eles sejam russos, poloneses, finlandeses e afins. Filmes hollywoodianos estão fora de cogitação, sendo assim eles não frequentam cinema. Música? Só clássicos. A nova mpb é lixo. Maria Gadú é um menino homem que só canta shimbalaiê.

Sendo assim, meu querido jornalista não gostava de nada do que eu gostava de fazer e depois de duas saídas tediosas ele teve a pachorra de dizer que eu precisava de um namorado para ficar mais quietinha, porque eu tenho uma vida social ativa demais.

Oi? Para começar, quem decide se eu preciso ou não de um namorado sou eu. E em segundo lugar, eu acho minha vida social excelente. Ele que insiste em querer viver na década de 20 e, por consequência, não encontra nada para fazer na cidade.

Se a pessoa quer ter uma idade que não tem, viver num tempo que não viveu e saber de coisas que ninguém se importa mais PROBLEMA DELA. Mas deixa eu viver minha vida do meu jeito. Eu curto falar de política, economia, da não-derrubada do Mané Garrincha. Mas também adoro falar sobre bbb, ídolos, sapatos e maquiagem.

Eu gosto de escutar Caetano, Djavan, Cazuza, Chico Buarque. Mas também adoro sair para dançar ao som do David Guetta, Exalta, Ivete Sangalo... Poxa, a gente tem que viver a idade que tem, porque o tempo não volta. Vai ser ridículo eu com 60 anos querer pagar de tchutchuca e sair para a balada de minisaia (que o diga Suzana Vieira), como também é muito esquisito uma pessoa no auge dos seus 20 e poucos anos só querer saber de ópera e Freud.

Por favor meninos e meninas, ser inteligente é legal, aliás é mais do que importante, mas parem de pensar que inteligência é desprezar a cultura de massa moderna.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Não basta ter solado vermelho, tem que ser Louboutin

Ok, não é coisa que quem está nos seus 20 e poucos anos ter um Louboutin. E se você não chegou aos 30 ainda e já possui pelo menos um par desse sonho de consumo das sapatólatras como eu tenha certeza: você é alvo de inveja de todas nós.

Sim eu amo sapatos. Sim eu sonho com  Louboutins. Sim, isso não é desejo exclusivo das meninas/mulheres que não chegaram aos 30. Poucas são as mortais que podem dar a bagatela de 3 mil reais em um único par de sapatos (lembrando que esse é o valor de um dos sapatos mais baratinhos).

A febre dos vermelhinhos é tão grande que inspirou até unha (que, diga-se de passagem, eu nunca consegui deixar grande o suficiente para usar) e fez várias marcar serem processadas por beberem da mesma fonte rouge. 

Para o meu desespero, vai abrir uma  Louboutin em Brasília e por causa disso revistas e blogs de moda estão empolvorosos. A Cláudia desse mês trouxe uma entrevista com nosso amado Chris, esse ser humano que teve a brilhante ideia de pintar os solados dos sapatos de vermelho. O Blog Finíssimo já mostrou a visita do designer parisiense na capital do Brasil. E agora só me resta esperar o fim do mês de maio para ir ao Iguatemi (sem meu cartão de crédito), para ter o prazer de pelo menos tocar numa maravilha dele.Afinal, Louboutin vende aquele tipo de sapato que você pode sair de casa só com ele e nada mais e ainda assim estará chiquérrima.

Enquanto a inauguração não vem eu fico aqui sonhando, melhor dizendo, DELIRANDO, fazendo contas e mais contas para saber se poderei comprar pelo menos um parzinho de sapato dele, nem que seja um rubro-negro basiquinho. Porque do jeito que eu alucino quando o assunto é sapato, eu sou capaz de entrar no cheque-especial para isso.

Mulher tem essas coisas né? Cria uma necessidade que não existe e faz o impossível para torná-la real. E são por essas coisas que eu tenho certeza que o capeta, quando criou o cartão de crédito, estava querendo sacanear a mulher dele.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

12 de maio. Uma tarde difícil de se concentrar no trabalho


Estou com saudades.
Não de você, mas de mim.

Estou com saudades dos meus sonhos, da minha inocência, do meu romantismo.

Eu lembro que não fui sempre assim. Eu já acreditei em amor. Eu já acreditei em você.
Eu não fui sempre essa pessoa incrédula, com o pé atrás, insegura... Você me transformou num ser frio.

Tudo bem. A culpa não é só sua. Antes de você vieram tantos outros que maltrataram esse coração tão ferido. Ele foi colado, costurado, remendando uma infinidade de vezes. Você deu apenas o golpe final, assim como o soldado que clavou a lança no coração de Jesus.

Estou com saudades de amar, de me entregar.
Estou com saudades de não desconfiar de cafunés.

Tudo bem, eu assumo, também estou com saudades de nós. Mas não vou chorar, não vou ligar... Não vou me entregar.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Estatuto do Homem: UM SONHO

Tenho estado meio para baixo nos últimos dias. Pode ser a proximidade do aniversário + Dona Maria e sua insistência para que eu desencalhe +  chefe enlouquecendo + falta de dinheiro.....

Enfim...Só sei que quero sair dessa maré baixa e sempre que estou assim eu leio, releio e escuto o Estatudo do Homem (escrito por Thiago Mello). Meu sonho era que ele fosse real, cumprido e levado a sério!


Artigo 1
Fica decretado que agora vale a verdade,
agora vale a vida e de mãos dadas
marcharemos todos pela vida verdadeira;

Artigo 2
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
tem direito a converter-se em manhãs de domingo;

Artigo 3
Fica decretado que a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito a abrir-se
dentro da sombra e que as janelas devem
permanecer o dia inteiro abertas para o
verde onde cresce a esperança;

Artigo 4
Fica decretado que o homem não precisará
nunca mais duvidar do homem,
que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento,
como o vento confia no ar,
como o ar confia no campo azul do céu;
parágrafo único: o homem confiará no homem
como um menino confia em outro menino;

Artigo 5
Fica decretado que os homens estão livres do julgo da mentira,
nunca mais será preciso usar a couraça do silêncio nem armadura de palavras,
o homem se sentará a mesa com seu olhar limpo
porque a verdade passará a ser servida antes da sobremesa;

Artigo 6
Fica estabelecida durante dez séculos a pratica sonhada por Isaías
que o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora;

Artigo 7
Decreta e revogada, fica estabelecido o reinado permanente da justiça e da claridade,
e a alegria será uma bandeira generosa para sempre desfraudada da alma do povo;

Artigo 8
Fica decretado que a maior dor sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água que dá a planta o milagre da flor;

Artigo 9
Fica permitido que o pão de cada dia que é do homem o sinal
de seu suor, mas que sobretudo tenha sempre o quente sabor da ternura;

Artigo 10
Fica permitido a qualquer pessoa,
qualquer hora da vida o urro do trai branco;

Artigo 11
Fica decretado por definição
que o homem é o animal que ama,
e que por isso é belo, muito mais belo que a estrela da manhã;

Artigo 12
Decreta-se que nada será obrigado nem proibido,
tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes com imensa begonia na lapéla;
parágrafo único: só uma coisa fica proibida, amar sem amor;

Artigo 13
Fica decretado que o dinheiro não poderá nunca mais comprar
um sol das manhãs de todas,
expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de tentar e a festa do dia que chegou;

Artigo Final
Fica proibido o uso da palavra liberdade, 
a qual será subrimida dos dicionários e do pantano enganoso da dor, 
a partir deste instante, a liberdade será algo vivo e transparente 
como um fogo ou um rio, e a sua morada será sempre o coração do homem.


Surtos Dudisticos

Sinceramente. O que as pessoas esperavam da minha geração? Um monte de meninas que sonham com um príncipe encantado, acreditando no amor eterno, no felizes para sempre?

Por favor, né. Crescemos escutando É o Tchan, Terra Samba, Mamonas... Tiazinha e Feiticeira são ícones da minha pré-adolescência. A gente dançava "Tchuthcuca vem aqui com seu tigrão, vou te jogar na cama e te dar muita pressão" nas festinhas de 15 anos. "Ela gostou do rala-rala, viu a boca da garrafa, não aguentou e foi ralar".

É lógico que 90% da minha geração acha que sexo é mega importante num relacionamento. Aliás, é de se esperar que nem se acredite em relacionamentos. Acabaram com os contos de fadas.

Reclamam que o sexo hoje está super banal.

Queridos pais, desculpem, mas a culpa é de vocês. Foram vocês que nos vestiram com shortinhos da Carla Peres e nos filmavam dançando "vem na pegada do bambo-bambo, do bambo, do bambolê". Agora aguentem.

Dona Maria ontem veio dizer que se a gente se preocupasse menos em achar um cara bom de cama e mais em achar um cara que nos respeite, nenhuma de nós estaria encalhada.

Primeiro de tudo: eu não coloco ser bom de cama como prioridade para sair com um homem. É obvio que o que mais quero é um homem que me respeite e valorize. Que seja meu companheiro, meu amigo, meu confidente. O problema é que esse homem não existe.

E sim, se eu saio com o cara e acho o beijo uma merda eu não sairei com ele de novo. Para quê? Por caridade?

Acredito que o amor pode até ser construído com o tempo, mas afinidade, pele, química...Isso ou a gente tem, ou mão tem. E se não tiver, não tem amor que sustente um relacionamento. Aliás, amor sem química é AMIZADE. E isso eu tenho o suficiente.

Pensando bem, talvez esse seja o problema. Tá difícil achar aquela química perfeita que faz borboletas aparecerem no estômago, o coração disparar e que num passe de alquimia transforma tesão em amor.

De qualquer forma eu não aguento mais essa pressão para o desencalhe. Eu não acredito em homem nenhum mesmo. Por que eu iria insistir em ficar com um deles?

O que Dona Maria não entende é que minha geração está de olhos abertos. Sofremos muito descobrindo que   os príncipes encantados não existem. Talvez o feminismo tenha nos deixado menos românticas, mas o que esfriou nossos corações não foi esse movimento de direitos iguais entre homens e mulheres. É que hoje é mais fácil descobrir traições, mentiras...E chega uma hora que a gente cansa de deslizes. Por isso tanta mulher solteira com namorofobia. No fundo, é medo...Não de tentar, mas de ter o mesmo resultado.

terça-feira, 10 de maio de 2011

E lá vamos nós de novo...

Sabe aqueles dias em que você não quer fazer nada. Absolutamente nada. Quer chegar em casa, tomar um banho, dormir. Eu estava assim ontem. Principalmente depois do fim de semana que eu tive. Mas minha irmã carente e com crise da meia idade (isso porque ele nem passou dos 25 anos ainda) resolveu fuxicar no youtube videos do túnel do tempo e nos deparamos com a bruxa do Pica-Pau.

Foi ai que me dei conta que o Pica-Pau não era nem um pouco preocupado com o meio-ambiente. Ele usou uma árvore inteira para fazer um cabo de vassoura. Naquela época ninguém estava nem aí para isso. E o legal é perceber que essa minha geração cresceu assistindo esse programa e se preocupa com o mundo em que vivemos. A cada dia que passa vejo mais gente eco-consciente. Isso é tão legal.

Desde que eu assisti Rio eu entrei numa vibe "vamos salvar o planeta". Até me engajei na campanha contra a Arezzo (marca que consome boa parte do meu salário), que resolveu matar bichinhos indefesos para fazer coletes, colares e bolsas de pelo. Eu realmente cogitei virar hippie, me mudar para Perinópolis, aprender a fazer colar de semente, trabalhar meu lado espiritual e entrar em comunhão com a mãe natureza.

Eu até comecei a sair com um carinha astral, o Vitor, usava dread, seu guarda-roupa era todo da Feira da Torre, ele sabia fazer artesanato manual e tererê no cabelo. A gente estava pensando em se voluntariar para o Greenpeace e salvar as baleias. Até que na sexta-feira nós fomos para Perinópolis para eu conhecer um grupo de hippies que são amigos do Vitor. Foi ai que descobri que existem os eco-chatos.

Put¨&*&¨%¨@$&@¨%!(#¨(*  (Leia esse chingamento como quiser)

Eu realmente acho importante cuidar do nosso planeta. Faço minha parte. Não deixo a luz acesa atôa, uso uma eco-bag linda no supermercado, não jogo lixo nas ruas, sempre que possível uso o metrô para ir trabalhar, pratico a carona solidária nas saídas com minhas amigas. Mas eu não nasci para viver sem chuveiro quente, sem meu Baygon na tomada de noite, sem comer carne e principalmente EU NÃO NASCI PARA ACAMPAR!

Ainda bem que domingo era dia das mães e íamos voltar no fim da tarde de sábado para Brasília. Porque eu não aguentava mais tanto papo podicrê. Queria passar meu hidratante de maracujá da Natura sem ninguém me achar um alien. E olha que a Natura é uma empresa super preocupada com o meio-ambiente.

Preciso nem falar que meu romance com o Vitor acabou e que eu fiquei muito feliz de almoçar na Fogo de Chão no dia das mães. Eu não sei porque eu saí com ele. Era claro que nós não tínhamos nada em comum. Aliás, como é que a Paula tem um amigo como o Vitor? E como é que ela me apresentou ele? Tudo bem que eu entrei numa de expandir meus horizontes para perceber que existem outros homens no mundo além do Caio, mas há limites.

Pelo menos, desses meus 15 dias de natureba, eu tirei umas filosofias de vida legais. Vou continuar fazendo minha parte para salvar o mundo. Só que vou agir consciente de que estamos no século XXI e não podemos viver como a idade da pedra. Eu nem penso em ser mãe e deixar um lugar melhor para os meus filhos. Mas acho mesmo que do jeito que estão as coisas não teremos um planeta terra com vida no futuro.

E para quem não tem idéia de que Bruxa eu estava falando assiste ai o vídeo. Pica-Pau é um malandro, sacana que não vale o chão que pisa e o céu que voa (como todo homem), mas faz a gente dar muitas risadas, passe o tempo que passar.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Isso que eu chamo de estudo antropológico...

Pausa no meio da tarde para um momento de descontração. É sempre assim...Azamigas se encontram no msn/gtalk/bbm/whatsapp e afins para compartilhar aquilo que nos faz rir/chorar/ojerizar....Rola aquele chat e a frase "vocês precisam ver/ler/escutar isso".

O vídeo de hoje foi o que posso chamar de verdadeiro estudo antropológico dos meninos de Brasília. É exatamente assim. Pior, é exatamente esse tipo de comportamento dos meninos que me faz ter preguiça de namorar. Não dá para desistir de beijar na boca, afinal libera endorfina, faz bem para a musculatura do rosto...Mas eu não encaro mais namorar uns carinhas desses não.


Tô velhaaa...Preciso namorar uns caras que já passaram dos 30, mas não bastar ter nascido antes da década de 80 começar. Tem que ter um cérebro de acordo. Enquanto esse homem não vem...Vamos rir com o fofinho do Bruno Castro (ele é gatinho d+, eu pegava! kkkkk).


sexta-feira, 6 de maio de 2011

Porque amar é brega...

A cada dia que passa eu fico mais preocupada com as minhas amigas. As doidas foram passar as férias no nordeste, conheceram umas bandas de forró e agora só escutam isso. Pra deixar a situação ainda mais crítica elas estão dispostas a ir no show do Garota Safada que acontecerá esse sábado em Brasília.


Eu admiro a criatividade desses grupos de forró na hora escolher o nome da banda. Admito que achei fenomenal "Garota Safada", porque o cantor parece uma garota e a safadisse é o que deixa o forró (dança) tão atraente. Acho que é uma das danças brasileiras mais sensuais que temos. Aquele ralar de coxa, o fungado no cangote, a mão na cintura bem apertada deslizando de vez em quando...Forró (o ritmo) é bom demais. Já as letras...


Normalmente quando saio para dançar costumo abstrair o que dizem as músicas e me envolvo só no bit. Mas essa semana, no encontro das doidas, só rolou Garota Safada e eu descobri que eles tem uma música que é quase a minha história com o Caio. Foi ai que eu me dei conta que fórros, sertanejos, pagodes e afins entram no hall do brega porque eles falam de amor. E não existe nada mais brega que o amor. QUALQUER ser humano que já se apaixonou ficou brega, e aqueles que nunca foram atingidos por essa bendita (ou seria maldita) flecha do cupido podem se preparar: a breguisse vai afetar vocês também.


As metáforas que usamos para declarações são tão ridículas que chegam a ser cômicas. Vai dizer que "Céu, tua boca tem o céu infinito no prazer" não é uma das coisas mais cafonas que você já ouviu (ou leu). "Um beijo fala mais que mil palavras. Um toque é bem mais que poesia. No seu olhar enxergo a sua alma. Sua fala é uma linda melodia" é patético. Os versos são pobres, as rimas então... Mas a pessoa entende, se identifica, se reconhece...A maior fraqueza do ser humano é amar e ela está ali exposta para quem quiser na música mais pedida nas rádios. 


Essas músicas tachadas como bregas são muito mais fáceis de compreender do que aquelas que alguém falou serem "música popular brasileira" e que de popular não tem nada porque a maioria da população escuta Luan Santana. Claro. O menino fala a linguagem que o povo está acostumado. Muito mais fácil de entender Jorge e Matheus que Djavan se declarando e falando "Essa desmesura de paixão é loucura de coração. Minha Foz do Iguaçu,Pólo Sul, meu azul.Luz do sentimento nú".


Acho que tô precisando ser um pouco menos preconceituosa no quesito musical e abrir novos horizontes. Vou até escutar a música do Garota Safada de novo, decorar e fazer uma serenata pro Caio.




E fui ficando, fui gostando
A ninguém dei ouvidos, mas descobri
Que você só queria ver meu coração ferido...
Dói, dói, dói
Mas se bater saudade vou me controlar
Só não sei se quando você me ligar
Eu vou me segurar pra não lhe atender...


quinta-feira, 5 de maio de 2011

Abaixo o coração com a mão...

É o fim dos tempos...Gaga fez o coração com a mão em seu novo clip. Quando eu penso que esse mal sairá de nossas vidas ele é utilizado pela doida do pop. Essa mulher dita moda. E agora? Isso significa que o coração com a mão sairá do sertanejo e pagode e entrará no mundo baladístico?
Aliás, alguém sabe quem inventou esse tal de coração com a mão? Meu amigo Paulinho me mostrou que o criador dessa mongolisse foi o Pato. Existe coisa mais brega? Tinha que ter sido criado por um moleque jogador de futebol que não entende nada de amor.


Bem, sobre o novo clip da Lady da Loucura, nada de novo. Ela continua aparecendo de calcinha e sutiam e fazendo coisas para chocar. O problema é que nem espanta mais. Vou ficar impressionada  no dia que ela fizer um clipe vestida, com calça jeans e camiseta, sem se esfregar em ninguém.


Lady GaGa - Judas

Ninguém pode abrir a boca

Assim como todas as manhãs, eu estava navegando pelos blogs que gosto de ler e me deparei com um post muito legal do João Pitella Junior no blog Refluxo de Consciência falando sobre a falsa liberdade de expressão que temos no mundo de hoje.

Me identifiquei tanto. Minha própria irmã teve que sair do twitter para não complicar seu processo de divórcio. A cada dia que passa eu chego a conclusão de que nós temos o direito de permanecer conectados, mas tudo que tuitemos ou bloguemos poderá e será usado contra nós...

Filosofações a parte, taí o texto mais que recomendado para quem quiser ler.

Ninguém pode falar nada

Certa vez, vi na epígrafe de um livro a seguinte citação, apresentada como um antigo ditado chinês: “Que você possa viver em tempos interessantes”. Como o livro era um romance barato do Sydney Sheldon, de quem eu era fã lá pelos meus 17 anos (estou perdoado, então?), não dá para confiar muito na fonte, mas a frase é tão boa que ficou na minha memória.

Os nossos tempos são interessantes, entre outras coisas, por causa de um paradoxo: nunca houve tantos meios de comunicação, e nunca houve tão pouca liberdade de expressão. Nas redes sociais, no trabalho e entre os seus amigos e parentes, você pode falar de tudo, desde que não diga nada. Explico melhor: você não pode falar nada que não seja “politicamente correto”.

E aí está outra contradição: o próprio conceito de “politicamente correto” é uma grande incorreção política — afinal, numa democracia verdadeira não poderia existir uma norma social ditando, de antemão, o que é certo pensar ou dizer. Mas quem falou em democracia? Hoje não deve existir democracia em lugar nenhum do mundo. Há as ditaduras de direita e as de esquerda — estas foram trocando, aos poucos, a violência pela inteligência, e por isso ganharam a briga. A grande vitória da esquerda, no mundo e em particular no Brasil, foi convencer sutilmente a opinião pública de que “politicamente correto” é tudo o que se enquadra nas suas bandeiras históricas, como a preocupação ambiental e a militância pelos direitos humanos (não todos os direitos, mas aqueles da cartilha).

A direita quebrou a cara porque nunca deu bola para essas coisas; nunca lutou, por exemplo, para presidir uma comissão de Direitos Humanos de algum Parlamento. Isso era “coisa da esquerda”... Hoje, a direita adere constrangidamente ao “politicamente correto” e com isso se enfraquece ainda mais, pois perde a identidade.

Voltando ao assunto: ninguém pode falar nada, muito menos no trabalho, onde qualquer coisa vira motivo para processo por “assédio moral” – aliás, uma tradução péssima do inglês, pois o certo seria dizer “hostilidade” ou “perturbação” moral. Muito bem, falemos do “assédio”. Fiquei estarrecido ao saber que, numa repartição pública de Brasília, há processos administrativos contra chefes só porque não pediram “por favor” aos subordinados na hora de delegar tarefas. Pessoas com salários altíssimos, pagos pelo contribuinte, acham que estão fazendo um “favor” ao cumprir suas obrigações.

Hoje ninguém pode dizer nada, pois as pessoas estão sempre ofendidas. Não se pode fazer uma piada, uma brincadeira para descarregar o ambiente. Pior: também não se pode falar sério demais, porque isso ofende. Você precisa controlar a língua o tempo inteiro. Assim, vamos perdendo a brasilidade, como havia previsto Nelson Rodrigues. O “politicamente correto” e o “assédio moral” são conceitos importados, mal copiados.

Todos se acham tão sérios, tão “corretos”, que qualquer coisa vira ofensa. No fundo, quase todos são preconceituosos e ninguém é tão a favor assim dos direitos humanos (só dos seus próprios), do socialismo (só com o dinheiro dos outros), do bom-mocismo. A hipocrisia nunca reinou com tanta força.

Pensando bem, talvez os nossos tempos não sejam tão interessantes assim. O mundo do “politicamente correto” é uma chatice. Ninguém pode abrir a boca.

terça-feira, 3 de maio de 2011

É filme?

Osama morreu. O lider do atentado terrorista que marcou a história não está mais entre nós. É tudo tão hollywoodiano. Desde o ataque ao World Trade Center até o fim da perseguição a Bin Laden.

Ainda lembro o que eu fazia no dia em que as Torre Gêmeas caíram. Tinha acabado de fazer uma prova na escola e estava na fila da cantina quando vi passar na televisão um avião batendo num prédio que tantas vezes foi cenário de filmes de ação, suspense, comédia, romance, e naquele dia estava ali, no ar, ao vivo, na vida real, uma cena digna de produção cinematográfica.

Osama morreu. Até o pior dos terroristas mereceu respeito religioso. De acordo com o Islamismo o enterro tem que ser até 24 horas depois da morte. Para cumprir os prazos da religião de Bin Laden e evitar a discussão de quem ficaria com o corpo, o enterraram no fundo do mar. O vilão virou comida de tubarão. Quem sabe um dia encontrem seus restos mortais ao perfurarem um novo poço de petróleo, esse ouro negro que há tempos é motivo de guerras entre a terra dele – o Oriente Médio - e a minha – o Ocidente.

Osama morreu. Mas a morte do maior terrorista da história não trouxe paz e tranqüilidade. Pelo contrário. Começamos a viver uma época de medo, policiamento ostensivo, segurança máxima em potenciais locais de retaliação. Nos preparamos para uma provável terceira guerra?

Osama morreu. Festejaram o assassinato de um ser humano com uma festa que parecia final de mundial, ou virada de ano novo. Voltamos aos tempos de Hamurabi. Precisamos contabilizar quantas pessoas morreram do lado de lá e do lado de cá para equilibrar a equação pela lei de Talião. Vale agora o olho por olho, dente por dente. Tenho medo que tenham morrido mais pessoas do lado de lá. Quantos teremos que matar por aqui para fazer valer essa conta?

Osama morreu. Se realmente chegou a viver, o fez mal. Entrou para a história como vilão da guerra pela paz. O que é paradoxal, porque paz pressupõe ausência de guerras, batalhas e afins.

Osama morreu. Ninguém viu. Uma história tão envolvente que nem o melhor roteirista do 007 cogitou escrever. Tem bandido, mocinho, perseguição, vingança... Dá direito a continuação. Só espero que não tenhamos que chamar a liga da justiça para trabalhar.

Update: Osama morreu e a rede terrorista da al-Qaeda já avisou que o assassinato do líder deles será uma 'maldição' que vai perseguir os EUA. Ainda bem que eu não moro lá.