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terça-feira, 20 de março de 2012

O retorno...

Sumi, porque precisava de um tempo para mim. Voltei, ou estou voltando, porque não existe terapia melhor que uma página em branco assinada por um codinome beija-flor.

Talvez eu conte o porquê do sumiço em um ou vários posts, ou talvez não. Talvez eu reformule o layout do blog, apague alguns espaços, exclua algumas páginas, ou talvez não. Por agora a única coisa que sei é que sinto falta disso aqui. Das Marias que posso ser e dos desabafos que posso fazer.

Antes de escrever esse texto aqui eu li e reli tudo que já contei.Tanta coisa mudou desde o meu penúltimo post que talvez nem valha a pena a retrospectiva. Alias, podem nem valer a pena o retorno.

Pensei em apagar tudo e recomeçar do zero esse folhetim virtual . Achei que alguns links, como o  "espaço de um coração tolo", não faziam mais sentido de estar nesse sitio, afinal "as cartas que eu não mando" passaram a ser "as cartas que mandei". Ao lê-las achei tudo meio ridículo. Mas foi escutando Teatro Mágico (com essa música que está lá no final) que entendi que elas eram meu desabafo mais sincero. Guardavam uma história de amor tão intensa que não poderiam ser outra coisa senão ridículas.

Foi ai que fiz a primeira mudança do blog. Não apaguei as cartas, porque elas me fazem ver o quanto fui (e sou) forte por ter decidido trocar uma grande paixão por um amor tranquilo. Mudei títulos, afinal meu coração não é tolo, é apenas humano. Substitui a trilha sonora pela frase de Fernando Pessoa, porque agora ela faz mas sentido que a canção do Leoni.

Vou me chegando de mansinho, retomando esse espaço que nunca deixou de ser meu. Ainda falarei do Caio, porque apesar de não estarmos juntos, ele ainda não entendeu que eu joguei a toalha. Mas também vou falar do Guto, que foi enviado para mim por São José (e ontem eu agradeci muito por isso, afinal foi dia desse Santo tão especial). Também contarei as prezepadas de Dona Maria que ainda não desistiu de me casar. E compartilharei as minhas, e as várias outras histórias das quase balzacas que convivem comigo nesse louco século XXI.