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terça-feira, 19 de abril de 2011

Antes dos 30 será que é mesmo necessário...Fazer as unhas sozinha

Na minha lista de coisas para fazer antes dos 30 existe uma série de itens menininha com pitadas de futilidade, tipo: aprender a se maquiar sozinha; saber fazer uma escova que não precise usar chapinha; fazer as próprias unhas.

Analisando bem esses itens eles acabam sendo também uma boa economia no fim do mês, o que é ótimo. Faça os cálculos: pé+mão= R$ 30,00; escova= R$ 30; maquiagem = R$ 150,00. Se você tiver um único evento no mês já se foram ai mais de 200 contos.

Por isso eu estou praticando meus dotes de funcionária de salão de beleza multiuso e ontem à noite resolvi testar o tal do esmalte de efeito craquelado. Nas instruções diz que o esmalte debaixo deve estar seco. Como eu estava usando um douradinho há uma semana e ele estava começando a querer descascar achei uma boa passar o tão comentado craquelê por cima. Gente, é uma mágica muito esquisitinha, mas no fim das contas cumpriu sua função de ressuscitar a unha de uma menina preguiçosa.



Eu fiquei tão empolgada com a magia do negócio que resolvi pintar a da minha irmã e pude confirmar que não rola de passar o bendito esmalte por cima de outro que ainda está molhado. Ficou uma coisa bizarra, enrugada, nem um pouco craquelada (esqueci de tirar foto).

Então moçoilas, fica a dica para quem quer salvar uma unha por mais uns dias. O esmalte seca rapidinho e também, se borrar, amassar ou qualquer coisa do tipo ninguém vai nem perceber.


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Me emocionou e me fez chorar...

Não sei, mas acho que tenho um pouco de medo de envelhecer. Mais medo ainda de envelhecer sozinha. Não estou falando sozinha no sentido de não ter marido nem filhos, mas de não ter uma pessoa que fez a diferença na minha vida perto de mim nos meus últimos dias.

Pode ser que seja TPM, ou apenas um momento de sensibilidade extrema, mas essa tirinha (que recebi por e-mail) me fez chorar e pensar...



Quando vc era bem pequeno...
  
...eles gastavam horas lhe ensinando a usar talheres nas refeições...
... ensinando você a se vestir, amarrar os cadarços dos sapatos, fechar os botões da camisa..
  
Limpando-o quando você sujava suas fraldas lhe ensinando a lavar o rosto a se banhar a pentear seus cabelos...
...lhe ensinando valores humanos...
  
Por isso...
      
...quando eles ficarem velhos um dia...e seria bom que todos pudessem chegar até aí (não preciso explicar...não é?)
...quando eles começarem a ficar mais esquecidos e demorarem a responder...
  
...não se chateie com eles...
...quando eles começarem a esquecer de fechar botões da camisa, de amarrar cadarços de sapato...
  
...quando eles começarem a se sujar nas refeições...
  
...quando as mãos deles começarem a tremer enquanto penteiam cabelo...
  
...por favor, não os apresse...porque você está crescendo aos poucos, e eles envelhecendo...
  
...basta sua presença... sua paciência... sua generosidade... sua retribuição...
...para que os corações deles fiquem aquecidos...
  
...se um dia eles não conseguirem se equilibrar ou caminhar direito...
  
...segure firme as mãos deles e os acompanhe bem devagar respeitando o ritmo deles durante a caminhada... da mesma forma como eles respeitaram o seu ritmo quando lhe ensinaram a andar...
  
fique perto dêles...assim como...eles sempre estiveram presentes em sua vida, sofrendo por você... torcendo por você....
e vivendo "POR VOCÊ"
  
"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz.
Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"
( Max Gehringer)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Que mané bullying

Eu não aguento mais ouvir falar sobre bullying. Nem muito menos ver um crime, como o da escola de Realengo, servir de pauta para a mídia entrevistar especialistas na mente humana que insistem em usar o tal do bullying como justificativa para a atitude dos criminosos. Para começar bandido não merece ibope. E, que me desculpem os psicólogos, psiquiatras e afins, mas para mim isso tudo não passa de balela.

Esse tal de bullying existe há mais tempo do que se pode imaginar. Quem da minha geração não cresceu vendo a Maria Joaquina menosprezando o Cirilo porque ele era pobre e negro? Ou as brincadeirinhas com a Laurinha, que era gordinha e puxa saco da professora Helena? Quem da minha geração não deu risadas com o bullying sofrido pelo Chaves, Nhonho, Popins e afins no programa que até hoje está no ar? A diferença é que naquela época a gente via e queria ser como as vitimas de bullying, que eram legais, divertidas, gente boa, simples, puras, honestas. Alguém nos ensinava que Marias Joaquinas eram pessoas malvadas, ruins e que agir como elas não nos levaria a lugar nenhum. Hoje alguém está ensinando que na vida temos que ser espertos e passar por cima dos outros.

Eu mesma, assim como vários amigos meus, sofri bullying,  que naquela época eram piadinhas de mau gosto e brincadeirinhas sem graça seja por causa dos nossos nomes, do nosso corpo, das nossas notas, das nossas roupas, ou sem motivo nenhum. Mas ninguém virou bandido, assassino, nem nada do tipo. Os homens mais ricos do mundo hoje sofreram bullying na sua infância e adolescência e escolheram mostrar que eram melhores do que as brincadeirinhas sofridas em vez de sair atirando por ai. Por isso não me venham com essa desculpa esfarrapada.

O que acontece na verdade é que hoje está sendo criado um exercito de crianças e adolescentes sem limites e irresponsáveis que não tem respeito por nada. Ninguém senta com as crianças para conversar sobre o que é certo e errado e ainda existe um monte de teorias que proíbem broncas e repreensões. Pronto. Criou-se a fórmula perfeita.

Que falta eu sinto da época em que os pais eram chamados na escola por que seus filhos estavam passando dos limites e quem levava a bronca era a criança que deveria respeitar os professores e os coleguinhas de classe. Hoje a distorção está tão grande que os pais processam a escola por acusarem seus “anjinhos”. E com isso eles aprendem que podem fazer o que quiser que alguém vai passar a mão na cabeça deles.

Como sinto falta do tempo em que os pais davam puxões de orelhas, beliscões, palmadas e colocavam os filhos de castigo. Quem da minha geração (e gerações anteriores) não passou por isso? E está todo mundo vivo e educado. E não era agressão, até porque existe uma diferença grande entre as duas coisas. Não estou aqui falando para os pais espancarem seus filhos. Eu só acho que uns puxões de orelhas e uma suspensão de Wii e Playstation são muito mais eficientes que levar a criança a um psicólogo porque ela bateu no coleguinha de classe. Acho muito mais eficiente os pais ensinarem aos filhos o que eles podem e não podem fazer. 

Ao invés de ficar discutindo bullying esses psicólogos podiam derrubar essas teorias modernas que colocam as crianças em uma bolha de proteção sem sentido. E os pais poderiam assumir seus papéis de educadores que põe limites nas crianças e ensinam que o mundo não gira ao redor do umbigo delas.



quarta-feira, 6 de abril de 2011

Gravidez e autoajuda

Tá todo mundo ficando grávida. Daniele Suzuki está grávida, Priscila Fantin também. Até a Solange Couto, que tem 54 anos, está grávida. No trabalho está todo mundo embuxando também. Já até parei de beber a água daqui porque vai que é alguma coisa que colocaram nela. Tô trazendo garrafinha de casa por via das dúvidas.

A mais nova grávida do pedaço é a Rosa e ela é aquele tipo de mulher que acha que tudo na vida deveria vir com manual de instrução, inclusive bebês. Com menos de 24 horas de confirmação da maternidade Rosa comprou um livro que se chama “A encantadora de bebês”. Juro que a primeira coisa que imaginei foi uma mulher tocando uma flautinha e uns bebezinhos saindo do berço balançando a cabecinha (cena de encantador de cobras mesmo).

Eu acho muito engraçado esses livros que ensinam a lidar com bebês, chefes, homens, mulheres... Sempre me pergunto se ou autores dos mesmos são tão bem sucedidos assim nessas relações. Quem me dera lidar com seres humanos fosse algo tão simples que desse para criar uma fórmula.

Sou super preconceituosa mesmo com esse lance de autoajuda literária. Para mim, esses (as) caras só escrevem coisas óbvias, que todo mundo sabe que deveria fazer, mas não faz por “n” motivos que fogem a nossa vã filosofia. Eu não sei o que é pior, escrever ou comprar um livro desses. 

Para piorar, outro dia minha mãe me deu três, isso mesmo TRÊS livrinhos desses. “Para viver um amor de verdade - Como tornar seu relacionamento mais profundo e apaixonado”, “Deixe os homens aos seus pés”, e um “Manual para não morrer de amor - saiba como evitar os erros que podem arruinar seu relacionamento”. Eu não consigo acreditar que minha mãe realmente acredite que eu preciso ler esse tipo de coisa. Tudo bem, talvez eu precise dar uma folhada no último, porque né, tem um Caio na minha vida e eu sou o que podemos chamar de moribunda de amor.

Mais tenso ainda foi descobrir que ela comprou um para ela também. “Como levar um homem à loucura na cama”. Pânico total imaginar meus pais transando. Só eu não gosto de ter essa visão na minha mente? Prefiro pensar que a cegonha realmente me deixou em um pé de alface. Sei lá. Às vezes acho que sou tão careta para certas coisas. Esse negócio de sexo mesmo. Falo tanta sacanagem no twitter, mas esse assunto ainda é tão tabu quando diz respeito a certas pessoas como, por exemplo, meus familiares. Acho que me sentirei super mal se minha irmã trouxer um homem para casa. Meio esquisito saber que ela estará dando umazinha no quarto ao lado.

Apesar disso tudo, se uma das minhas irmãs aparecerem grávidas eu ficarei super feliz de ser titia e não me importarei nem um pouco de saber que meu sobrinho, ou sobrinha, é fruto de uma noite de muita tequila e sexo sem camisinha. Alias, só assim para engravidar. A água que a gente bebe não tem nada com isso. Acho que vou parar com essa minha neurose. 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Micarês, despedidas de solteira e a descoberta que a idade chegou

O que a gente não faz por uma amiga? Se ela vai casar então, fazemos tudo mesmo, inclusive ir numa micarê. Tudo bem que quando a Marina me falou da despedida de solteira dela não me disse que iríamos para uma micarê. A informação era que iríamos para o show do Asa de Águia e iríamos pedir para que ele tocasse “casamento não”. Se fosse assim não seria um sacrifício tão grande. Asa é um dos meus grupos de axé preferidos. Na verdade foi meu primeiro CD do gênero e ainda era ao vivo. Eu me apaixonei perdidamente pelas batidas. Dava vontade de sair dançando. Bom presente para celebrar minha primeira década de vida.

Apenas horas antes de sair de casa, quando li meu abada, descobri que além de Asa de Águia o evento teria Levanoiz (aquele mesmo do Superman que foge com a Mulher Maravilha) e Chicabana. Minha primeira reação foi querer assassinar a louca que me omitiu essa informação. Mas quem tá na chuva é para se molhar. Sempre pensei que se quem canta seus males espanta, quem dança exorciza. Além do mais eu estaria com Durvalino, meu rei. E foi assim que eu, Maria Eduarda Richestein, que nunca havia ido numa micarecandanga, me vi participando da tentativa de ressurreição da mesma.

A chegada no autódromo foi traumática. A primeira coisa que pensei quando vi um ônibus cheio de gente chegar ao local foi “abriram as portas do inferno”. Quem vai para um show de axé, correr atrás do trio, de mini-saia, salto alto e meia arrastão? E que tipo de homem toma tanto anabolizante? Deve tá faltando hormônio de cavalo no meio rural, certeza. Para piorar, quando entramos no show, Levanoiz (ai gente o nome do grupo já vem com erro de português) estava tocando uma música que manda as pessoas dançarem igual à Gretchen. Tomamos, no mesmo momento, a sabia decisão de não ficar no trio e permanecer a noite inteira no camarote.

Eu estava lá, abstraindo, esperando Asa começar a tocar, alimentando minhas lembranças de músicas que falam sobre o “céu azul destino das estrelas onde o vento sentiu a flor”. Mas nãooooo. Durval me abre o show cantando REIciclável da avenida. P*%& que pariu. De onde as pessoas tiram inspiração para essas coisas? Por que eu não ganho dinheiro escrevendo esse tipo de bobagem? Sinceramente, Durval nunca deveria ter encontrado Jesus. Suas músicas eram muito melhores quando ele era um bêbado que vivia drogado. Cadê a poesia meu rei? Para onde foram os bons tempos de axé? Você me disse “haverá um sonho lindo na terra”. Cadê ele?

Tudo bem que depois de cantar “o lixo é luxo/limpar no capricho/você vai ganhar/aprenda com isso/a nova floresta vai purificar” Durval voltou ao normal e cantou as músicas dos bons e velhos tempos, inclusive “casamento não”. Podemos dizer que missão dada é missão cumprida. Também, se ele não visse nosso cartaz e uma noiva (sim ela estava de véu, grinalda e saia de tule) no meio da micarê....

No fim das contas a noite valeu, foi boa, mas adeus. Acho que estou ficando velha. Abandono definitivamente meus tempos de shows lotados onde os homens pegam nossos cabelos para cheirar (de onde eles tiram essas idéias?). Quando eu quiser lavar a alma eu vou fazer um flashmob no meu apê. Ligarei o som bem alto e ficarei dançando sem ligar para nada e sem ninguém tentar me beijar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Simplesmente eu...

Do Blog Alguns Momentos...Me li nesse texto...


Sorte ou Azar

Tudo que tentei foi infrutífero. Todos os lances que dei resultaram em nada. Para os que me entreguei demais, virei utensílio de luxo descartável. Para os que me mantive sóbria, fui taxada de frígida. Quando tentei o equilíbrio, acabei como a desequilibrada que não sabe o que quer. Bipolar.

Tentei médicos ricos, motoboys pobres. Até professores que não são nada além de chatos. Os engraçados que me divertiam, mas não davam prazer. Os gostosos que me davam prazer, mas não sabiam rir. Altos, baixos, gordos e magros. Preto, branco, mulato, índio, cafuzo, mameluco, caboclo. Cearenses, amazonenses, goianos, paranaenses, cariocas e até os chatos dos paulistas. Aliás, já pensou em um professor paulista? Tédio.

Tentei de tudo e nada de certo. Uns dizem que não tive sorte. Outros dizem que tive azar. Mas se azar no jogo quer dizer sorte no amor, chegou minha hora de apostar, ganhar dinheiro, quebrar a banca do cassino. Quem quer girar a roleta?