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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mês de junho, mês das simpatias

Começou o mês de junho. O famoso mês dos namorados, também conhecido como o mês em que as desesperadas (ou curiosas) fazem mil simpatias para o desencalhe. Eu não me encaixo em nenhuma das duas categorias, mas já descobri que esse mês de junho será marcante na minha vida.

Para começar, esse fim de semana, quando cheguei na casa dos meus pais, minha mãe estava debaixo do prédio plantando bananeiras com o porteiro. Não, eles não estavam de cabeça para baixo. Estavam literalmente cavando buracos no chão para plantar três bananeiras que Dona Maria comprou para que nós possamos descobrir com quem vamos casar.

Aliás, minha amada mamãe fez uma lista de simpatias diárias que eu e a Cissa não teremos como deixar de fazer. Dona Maria baterá ponto na nossa casa com todos os materiais necessários para realizar as ditas cujas. Quem se deu bem foi a Mafê, que passa a semana toda no convento. Mesmo assim, ela não escapará da bananeira.

Eu queria ter contado essa história antes aqui no blog, mas estava conversando com uma amiga e ela sugeriu que eu aproveitasse a coletânea de mamis para divulgar uma simpatia por dia aqui no antes dos 30. Achei a ideia tão legal. E já que falei das plantações de bananeiras, vou começar o mês de junho explicando como funciona.

Para começar você vai precisar de uma bananeira (tem que ser uma bananeira para cada pessoa solteira). Além disso, tem que ter uma faca virgem (adoro essa expressão para se referir a objetos que nunca foram usados). Aí é só esperar a noite do dia 23 de junho (véspera do dia de São João) para enfiar a faca no caule da bananeira e deixar lá no sereno. A ideia é que o leite da bananeira escorra pelo caule e forme a letra do nome do seu futuro marido. Alguns dizem que pode ser que apareça escrito o nome todo no caule ou na faca (é muito poder para uma bananeira só).

Agora eu fico imaginando se sair uma letra dessas bem incomuns em nomes próprios. Tipo Q, ou K. Já estou imaginando Dona Maria procurando homens nos sites de relacionamento que comecem com essas letras para apresentar para a gente. E se essas bananeiras que minha mãe arrumou forem realmente poderosas e escreverem o nome do futuro maridão, eu tô lascada. Só vou poder sair com pessoas que tenham o tal nome. Ai, ai, ai... O jeito é torcer para não sair nada, nadinha da bananeira. Quem sabe desse jeito fica provado que não nasci para essa vida de casamento?

No mais, quem quiser se arriscar, ainda dá tempo de conseguir uma bananeira por aí.

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