Quer ler sobre o quê?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Como não curar uma dor de cotovelo...

Deus, muito obrigada por esta semana está acabando. Eu não sei exatamente o que aconteceu, mas aparentemente, desde a semana passada, todas as pessoas do universo resolveram se unir para curar a minha eterna dor de cotovelo pelo Caio e a primeira pessoa a agir foi minha queria irmã Cissa. Ela teve a brilhante idéia de me apresentar o amigo carioca do Rodolfo que estaria passando uma semana aqui no cerrado brasileiro e mais do que isso, sugeriu, na frente do cidadão, que nós fossemos para um hotel fazenda lá pras bandas de Piri, tomar um banho de cachoeira e renovar as energias.

Eu estava abasbacada com o corpo sarado e moreno de surfista da região dos lagos do Rio de Janeiro que se encontrava na minha frente e acabei respondendo sim, quase por inércia. Quando o Marcos sorriu dizendo que tinha adorado a idéia então, meu cérebro parou de funcionar.

Eu só sei que sexta-feira eu estava rumo a Pirenópolis com o gato do Marcos do meu lado e decidida a não pensar nem um pouco no Caio. Missão que fracassou completamente. O Marcos era a personificação de tudo que uma mulher quer: lindo, gente boa, gostoso, bom de cama, divertido... Mas não era com ele que eu queria estar. Eu tinha que me controlar para não trocar o nome dele e mesmo o melhor sexo do mundo no meio de uma cachoeira não ajudou nem um pouco a esquecer aquele que faz meu cotovelo doer diariamente. Aliás, fez foi piorar tudo... Domingo à noite, quando cheguei em casa, tive uma crise de choro eterna e meu mundo desabou quando cheguei no trabalho na segunda-feira e descobri que o Caio tinha me mandado um e-mail dizendo “foi ótimo o tempo que estivemos juntos”.

Resultado: foi uma semana inteira inventando desculpas para não encontrar o Marcos. Noites nos bares enchendo a cara de wodka com energético e prometendo nunca mais dar prum cara pensando em outro.

O Fato é que eu cheguei à conclusão de que nós mulheres não somos iguais aos homens. Se a gente quer estar com uma pessoa e se obriga a estar com outra só para passar o tempo e esquecer as agruras do coração acabamos sofrendo mais ainda. Sentimos-nos as piores pessoas do mundo e no fim das contas, aquilo que deveria afetar ao honorável cidadão possuidor de pênis, machuca muito mais a nós que acreditamos nos romances pastelões das comédias românticas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário