É isso. Acaba de começar oficialmente o ano em que eu deixo de ter “vinte e poucos anos” e passo a ter “quase trinta”. Daqui há exatos 4 meses e 11 dias eu cruzo a linha dos 26 anos e estarei, definitivamente, mais perto de ser uma balzaquiana do que uma pré-adulta.
Eu sei que o ano começou há três dias, mas hoje é o primeiro dia útil de 2011 e só agora me dei conta das responsabilidades que terei ao completar 26 anos. Eu pesquisei na internet e descobri que existem várias listas de coisas para fazer antes dos 30 e eu não fiz várias delas. Ou seja, serão apenas quatro anos para curtir tudo isso que essas listas dizem e ainda por cima terei que me estabelecer profissionalmente e financeiramente, arrumar um marido e ter meu primeiro filho. Isso significa que eu estou entrando em uma missão praticamente impossível tendo em vista o dom que possuo de f*** com tudo que seja relacionado a dinheiro e amor.
Tá dúvidando? E se eu te contasse que comecei 2010 ganhando quase 6 mil reais e terminei ganhando míseros 2 mil que ficam praticamente “investidos” em contas? Além do mais, foi em 2010 que eu terminei um namoro de 3 anos e meio e no decorrer do ano dispensei 3 prováveis bons namorados, sendo que eu sou completamente apaixonada por um deles. Acredita agora? Do jeito que as coisas acontecem na minha vida, gostaria de informar à sociedade e à minha família que, se em 25 anos de vida eu não resolvi nenhum desses assuntos, não serão em quatro que tudo vai mudar né? Até porque, eu não sei nem se eu quero que tudo isso aconteça na minha vida.
Na verdade acho que esse pode ser o grande motivo das coisas mais bizarras acontecerem comigo. Eu devo ter tanto medo de “virar gente grande” e de ter “uma família tradicional e feliz” que acabo atraindo chefes tarados, namorados pacatos, ex-namorados enlouquecedores... Todo mundo diz que a força dos pensamentos têm poder. Talvez eu, inconscientemente, deseje tanto que minha vida não seja assim tão chata e certinha que acabo atraindo os desastres que acontecem comigo! É isso!
O fato é que, mesmo não querendo ser o que todo mundo espera que eu seja, está começando a hora de ser alguma coisa. E como eu sei que várias quase-balzaquianas vivem o mesmo dilema que eu e estamos na era de expor nossas vidas nessa loucura que é o mundo virtual, pensei... Por que não criar um blog? Afinal, se todo mundo diz que suas próprias vidas são uma novela e eu quero ser diferente, por que a minha não pode ser o primeiro folhetim virtual? Sabe, daqueles que nossas mães e avós liam antes de existir novela...Só que agora na internet!
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